quinta-feira, 31 de maio de 2012

Equilíbrio Íntimo!

                                        Equilíbrio Íntimo

Tenho três regiões cerebrais, por onde posso transitar. A primeira, a mais elevada, é a dos ideais superiores, como a fraternidade e o amor. A segunda, intermediária, é a da razão. A terceira, a inferior, é a dos impulsos.
A primeira, eleva-me aos céus; a segunda, equilibra-me no mundo e a terceira, me chama à animalidade. São o meu futuro, o meu presente e o meu passado. Se me localizo unicamente nos ideais superiores, perco o reforço da experiência; se me prendo á razão fria, escravizo-me aos objetivos imediatos e, se me fixo na dos impulsos, lanço-me em um incompreensível mundo de causas e efeitos.
Necessito buscar forças para saber balancear meus patrimônios íntimos, de modo a aproveitar a potencialidade dos ideais, usar a razão com sábio equilíbrio e aprimorar os instintos. E, para trabalhar melhor em grupo, demandarei à região superior, cultivando, a cada dia, mais amor e entendimento.

Autor: Lorival Lopes

As gotas d'água

As gotas d'água
Os oceanos são a soma dos rios. Os rios, a soma de riachos, córregos e fontes. A cisterna, o poço são a soma de milhares e milhares de gotas. Se as gotas não se somassem não teríamos nem os oceanos, nem as cascatas, nem as fontes e nem os fios d'água perto das grutas.
A força dos rios está na soma das pequenas gotas d'água. A unidade das gotinhas geram a construção de milhares de usinas hidroelétricas. Sem a água, muitas cidades estariam ainda em trevas. Passariam as noites ainda sob a luz das lanternas a gás e dos lampiões a querosene.
São necessários muitos meses de seca e calor exagerado para secar um açude, uma barragem, um lago ou um tanque de água. Mas uma gotinha só sobre uma pedra desaparece em poucos instantes. Por quê? Porque não se uniu, não se agregou, não deu suas mãos, sua colaboração às milhares de outras gotinhas. Por isso enfraqueceu-se e o inimigo tragou-a vorazmente. A gota d'água vence os calores do verão somente se estiver unida às milhares de gotas.
Assim somos nós: isolados como gotas d'água, somos fracos, vorazmente engolidos pelos outros, pelas dores, pelas dificuldades. Quando lutamos junto, vencemos as grandes barreiras. Quando damos nossas mãos aos milhares de irmãos vencemos as maiores secas, as tormentas das dificuldades.
Vamos nos unir, com o coração e a alma aos nossos irmãos. Somente na unidade estará o nosso sucesso; e na unidade encontraremos forças suficientes para vencermos os obstáculos.
Um povo unido vence grandes batalhas. Eis o segredo: a comunhão entre nós.

(Texto extraído do livro: É tão fácil ser feliz - de Bernardo Cansi)



Conhecimento e Sabedoria


CONHECIMENTO E SABEDORIA



Dois discípulos procuraram um mestre para saber a diferença entre Conhecimento e Sabedoria.O mestre disse-lhes:
Amanhã, bem cedo, coloquem dentro dos sapatos vinte grãos de feijão, dez em cada pé.
Subam, em seguida, a montanha que se encontra junto a esta aldeia, até o ponto mais elevado, com os grãos dentro dos sapatos.No dia seguinte os jovens discípulos começaram a subir o monte.
Lá pela metade um deles estava padecendo de grande sofrimento: seus pés estavam doloridos e ele reclamava muito.O outro subia naturalmente a montanha.
Quando chegaram ao topo, um estava com o semblante marcado pela dor; o outro, sorridente.Então, o que mais sofreu durante a subida perguntou ao colega:
- Como você conseguiu realizar a tarefa do mestre com alegria, enquanto para mim foi uma verdadeira tortura?O companheiro respondeu:
- Meu caro colega, ontem à noite cozinhei os vinte grãos de feijão. É comum que se confunda Conhecimento com Sabedoria, mas essas são coisas bem diferentes.
Se prestarmos atenção, podemos verificar que a diferença é clara e visível.O Conhecimento é o somatório das informações que adquirimos, é a base daquilo que chamamos de Cultura.Podemos adquirir Conhecimento sem sequer vivermos uma experiência fora dos livros e das aulas teóricas.Podemos nos tornar Cultos sem sairmos da reclusão de uma biblioteca.Já a Sabedoria, por outro lado, é o reflexo da vivência, na prática, quer pela experimentação,quer pela observação, da utilização dos conhecimentos previamente adquiridos.Para se ser Sábio é preciso viver, experimentar, ousar, ponderar, amar, respeitar, ver e ouvir a própria vida.É preciso buscar, sim, o conhecimento, a informação.Deve-se atentar para não se tornar alguém fechado em si mesmo e no próprio processo de aprendizado.Fazer isso é o mesmo que iniciar uma viagem e se encantar tanto com a estrada a ponto de se esquecer para onde se está indo.E isso não parece ser uma atitude muito sábia.
Então, sejamos Sábios: vivamos, amemos e compartilhemos o que há em nossos corações!E que saibamos cozinhar nossos feijões!

Torradas Queimadas

TORRADAS QUEIMADAS

Quando eu ainda era um menino, ocasionalmente, minha mãe gostava de fazer um lanche, tipo café da manhã, na hora do jantar.E eu me lembro especialmente de uma noite, quando ela fez um lanche desses, depois de um dia de trabalho, muito duro.
Naquela noite longínqua, minha mãe pôs um prato de ovos, lingüiça e torradas bastante queimadas, defronte ao meu pai.Eu me lembro de ter esperado um pouco, para ver se alguém notava o fato.Tudo o que meu pai fez, foi pegar a sua torrada, sorrir para minha mãe e me perguntar como tinha sido o meu dia, na escola.
Eu não me lembro do que respondi, mas me lembro de ter olhado para ele lambuzando a torrada com manteiga e geléia e engolindo cada bocado.
Quando eu deixei a mesa naquela noite, ouvi minha mãe se desculpando por haver queimado a torrada.E eu nunca esquecerei o que ele disse:
"- Amor, eu adoro torrada queimada..."
Mais tarde, naquela noite, quando fui dar um beijo de boa noite em meu pai, eu lhe perguntei se ele tinha realmente gostado da torrada queimada.Ele me envolveu em seus braços e me disse:
"- Companheiro, sua mãe teve um dia de trabalho muito pesado e estava realmente cansada...Além disso, uma torrada queimada não faz mal a ninguém.A vida é cheia de imperfeições e as pessoas não são perfeitas.E eu também não sou o melhor marido, empregado, ou cozinheiro!"
O que tenho aprendido através dos anos é que saber aceitar as falhas alheias, escolhendo relevar as diferenças entre uns e outros,é uma das chaves mais importantes para criar relacionamentos saudáveis e duradouros.
Essa é a minha mensagem para você, hoje.Que possa aprender a levar o bem ou o mal da maneira mais serena possível.Porque afinal, é dessa forma que você poderá fazer uma relação na qual uma torrada queimada não seja um evento destruidor."
De fato, poderíamos estender esta lição para qualquer tipo de relacionamento:entre marido e mulher, pais e filhos, irmãos, colegas e com amigos.
Não ponha a chave de sua felicidade no bolso de outra pessoa, mas no seu próprio.Veja pelos olhos de Deus e sinta pelo coração Dele; você apreciará o calor de cada alma, incluindo a sua.
As pessoas sempre se esquecerão do que você lhes fez, ou do que lhes disse,mas nunca esquecerão o modo pelo qual você as fez se sentir.

terça-feira, 29 de maio de 2012


"Primeiro que paixão deve ser coisa discreta, calada, centrada. Se você começa a espalhar aos sete ventos, dá errado."
 
 

Indisciplina!

 

A garotada voa pelos corredores, conversa em sala, briga no recreio, insiste em usar boné e em trazer para a sala materiais que não são os de estudo. A paciência do professor está por um fio. Cansado e confuso, ele se sente com os braços atados e a autoridade abalada. Não suporta mais as cenas que vê e não sabe o que fazer. Quer obediência! Quer controle! Quer mudanças no comportamento dos alunos!

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Todos somos diferentes
Conta-se que vários bichos decidiram fundar uma escola. Se reuniram e começaram a escolher as disciplinas.
O pássaro insistiu para que o vôo entrasse. O peixe, para que o nado fizesse parte do currículo também. O esquilo achou que a subida perpendicular em árvores era fundamental. O coelho queria de qualquer jeito a corrida.
E assim foi. Incluíram tudo, mas cometeram um grande erro. Insistiram para que todos os bichos praticassem todos os cursos.
O coelho foi magnífico na corrida, ninguém corria como ele. Mas queriam ensiná-lo a voar. Colocaram-no numa árvore e disseram: "Voa, coelho". Ele saltou lá de cima e quebrou as pernas. Não aprendeu a voar e acabou sem poder correr também.
O pássaro voava como nenhum outro, mas o obrigaram a cavar buracos como uma toupeira. Quebrou o bico e as asas, e depois não conseguia voar tão bem, nem cavar buracos.
Todos nós somos diferentes. Cada um tem uma coisa de bom. Não podemos forçar os outros a serem parecidos conosco. Vamos acabar fazendo com que eles sofram, e no final, não serão nem o que nós queríamos, nem o que eles eram.
 
 
 
 
 
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O Educador Transformador
 
A essência da busca pela mudança não é matéria acadêmica, é desejo pessoal, ela não faz parte de seu currículo, e sim de seu coração, de sua indignação e consequentemente de suas ações. É ela que impulsiona sua prática de vida e, em última análise, é ela que vai determinar a sua prática profissional. Ou seja, a essência ocorre à revelia de sua prática profissional, e é ela inclusive quem vai dirigi-la.
Não se aprende indignação na escola. Ou você se incomoda com as injustiças, ou não. Isto é a sua essência. É preciso indignar-se com as injustiças, é preciso não ter receio em eventualmente abrir mão de ganhos individuais em prol de uma luta mais ampla.
É ser um eterno militante das lutas de classe, cada um a seu modo, com suas ferramentas, mas sobretudo com suas indignações, com suas emoções.
Em dado momento esta opção pode parecer démodé, antiquada, retrógrada... Mas dane-se o mundo e seus julgamentos tolos, pois o que move um indignado é o desejo da luta pela mudança. Somente quem tem esta convicção poderá ser um educador transformador. Somente os que colocam a luta pela mudança acima de qualquer conquista pessoal é que poderiam usar palavras de efeito em seus textos, em suas páginas pessoais, no rodapé de seus livros, em suas conversas, nas camisetas que vestem... Pois estes possuem a essência da busca pela mudança, e então podem compreender o verdadeiro sentido de usar a Educação para transformar.
"Não confundas o amor com o delírio da posse, que acarreta os piores sofrimentos. Porque, contrariamente à opinião comum, o amor não faz sofrer. O instinto de propriedade, que é o contrário do amor, esse é que faz sofrer. (...) Eu sei assim reconhecer aquele que ama verdadeiramente: é que ele não pode ser prejudicado. O amor verdadeiro começa lá onde não se espera mais nada em troca." (Antoine de Saint-Exupéry, in "Cidadela")

Bolinhos de chuva...Hum!!!!

**Bolinho de chuva tradicional


2 ovos
2 colheres de açúcar
1 xícara de chá de leite
Trigo para dar ponto
1 colher de sopa de fermento
Açúcar e canela
1 colher de café de vinagre


Modo de preparo:


Misture todos os ingredientes até ficar uma massa não muito mole, nem tão dura.


Deixe aquecer uma panela com bastante óleo para que os bolinhos possam boiar.


Quando estiver bem quente comece a colocar colheradas da massa e abaixe o fogo para que o bolinho não fique crú por dentro.


Coloque os bolinhos sobre papel absorvente e depois se preferir passe-os no açúcar com canela.

Quando me amei de verdade!!!

Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato. E então, pude relaxar. Hoje sei que isso tem nome… Auto-estima. Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades. Hoje sei que isso é…Autenticidade. Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento. Hoje chamo isso de… Amadurecimento. Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo. Hoje sei que o nome disso é… Respeito. Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável… Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo. Hoje sei que se chama… Amor-próprio. Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro. Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo. Hoje sei que isso é… Simplicidade. Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muitas menos vezes. Hoje descobri a… Humildade. Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece. Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é… Plenitude. Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do coração de Deus, ela se torna uma grande e valiosa aliada. Tudo isso é… Saber viver!!!

A história do lápis

O menino olhava a avó escrevendo uma carta. A certa altura, perguntou: - Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco? E por acaso, é uma história sobre mim? A avó parou a carta, sorriu, e comentou com o neto: - Estou escrevendo sobre você, é verdade. Entretanto, mais importante do que as palavras é o lápis que estou usando. Gostaria que você fosse como ele, quando crescesse. O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial. - Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida! - Tudo depende do modo como você olha as coisas. Há cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa em paz com o mundo. “Primeira qualidade: você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma Mão que guia seus passos. Esta mão nós chamamos de Deus, e Ele deve sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade”. “Segunda qualidade: de vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo, e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas lhe farão ser uma pessoa melhor”. “Terceira qualidade: o lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça”. “Quarta qualidade: o que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você”. “Finalmente, a quinta qualidade do lápis: ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida irá deixar traços, e procure ser consciente de cada ação”.

Pegadas na areia!

Uma noite eu tive um sonho... Sonhei que estava andando na praia com o Senhor, E através do Céu, passavam cenas de minha vida. Para cada cena que passava, percebi pegadas na areia; Uma era minha e a outra do Senhor. Quando a última cena de minha vida passou diante de nós, olhei para as pegadas na areia, Notei que muitas vezes no caminho da minha vida havia apenas um par de pegadas na areia. Notei também que isso aconteceu nos momentos mais difíceis da minha vida. Isso aborreceu-me deveras e perguntei então ao Senhor: - Senhor, Tu me disseste que, uma vez que eu resolvi Te seguir, Tu andarias sempre comigo, todo o caminho, - Mas notei que nos momentos das maiores atribulações do meu viver havia na areia dos caminhos da vida, apenas um par de pegadas. - Não compreendo... Porque nas horas em que eu mais necessitava Tu me deixastes? O Senhor respondeu : - Meu precioso filho, Eu te amo e jamais te deixaria nas horas da tua prova e do teu sofrimento. Quando vistes na areia apenas um par de pegadas, foi exatamente aí que EU TE CARREGUEI EM MEUS BRAÇOS!
Borboleta e o Casulo por mais que tenhamos a boa vontade de ajudar ou que queiramos ser ajudados, nem sempre esta é a solução mais indicada. Muitas vezes é necessário o esforço e o comprometimento dos envolvidos nas questões para que este esforço gere o resultado desejado, fazendo com que as pessoas aprendam e cresçam com isso. Um dia, uma pequena abertura apareceu em um casulo; um homem sentou e observou a borboleta por várias horas, conforme ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco. Então pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso. Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguia ir mais. Então o homem decidiu ajudar a borboleta: ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta então saiu facilmente. Mas seu corpo estava murcho e era pequeno e tinha as asas amassadas. O homem continuou a observar a borboleta porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo que iria se afirmar a tempo. Nada aconteceu! Na verdade, a borboleta passou o resto da sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar. O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar não compreendia, era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo com que a natureza fazia com que o fluido do corpo da borboleta fosse para as suas asas, de modo que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo. Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vida. Se passassemos esta nossa vida sem quaisquer obstáculos, nós não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido.
O silêncio ensurdecedor do meio da tarde de uma casa com duas crianças pequenas denunciava que alguma coisa poderia estar errada. Ansioso por certificar-se de que tudo estava bem, sai à procura, pelos cantos da casa, dos “anjinhos silenciosos”. A menor, que causava menos preocupação, estava dormindo. Entre um ambiente e outro, finalmente encontrei o mais velho no banheiro, sentado na pia. Ao lado, a cadeira que usara para subir ao ponto de usar o espelho. Ele tinha um pouco de sangue na mão, mas a quantidade maior estava na face. Procurei não mostrar-me assustado e evitei a pergunta: “O que você está fazendo?” Estava claro: o barbeador nas mãos indicara que ele estava fazendo a “barba”. Nada de anormal, se ele não tivesse apenas três anos! Agora fazia sentido às vezes em que me pediu para ficar sentado na pia do banheiro, olhando-me barbear. Soube que a sua oração naquela noite foi contar para o Papai do Céu o seu fracasso em se barbear e prometer que não faria mais.
Imitar alguma coisa dos pais é uma experiência comum às crianças. Quem nunca viu uma menininha desfilando pela casa com o sapato alto da mãe ou se maquiando? Assim como os filhos imitam os pais, a Bíblia fala que os cristãos genuínos devem imitar o Pai Celestial, Deus. Escrevendo para a comunidade cristã de Éfeso, Paulo exortou: Portanto, sejam imitadores de Deus, como filhos amados, e vivam em amor, como também Cristo nos amou e se entregou por nós como oferta e sacrifício de aroma agradável a Deus (Ef 5.1-2). É curioso que este é o único texto no Novo Testamento em que os crentes são chamados para imitarem a Deus.



Quando eu tiver uma filha ..

, vou ensinar a ela que príncipes encantados existem sim , mas não como nos livros , como nos contos de fadas . O verdadeiro príncipe encantado , na maioria das vezes não tem um cavalo , ou até um carro, mas is...so não importa, ele vai até a sua casa a pé , só pra ver você . O príncipe encantado não precisa ter as melhores roupas , roupas de gala , pra ser um príncipe . Ele tem que tratar uma garota bem , com respeito , sem magoa-la . Vou ensinar a minha filha , que o príncipe deve ser gentil , e trata-lá com carinho . Que o verdadeiro príncipe é fiel , não trai , não machuca o coração da princesa . Direi a ela , porém , que encontrar um príncipe é muito difícil , não irei iludi-la , como fizeram comigo . E se ela perguntar se já conheci um príncipe , terei a felicidade de dizer que sim , e que ela pode ter orgulho em chamar o meu príncipe , de pai .
 
 
 
 
 

Para refletir!

"NOIS MUDEMO"

O ônibus da Transbrasiliana deslizava manso pela Belém-Brasília rumo a Porto Nacional. Era abril, mês das derradeiras chuvas. No céu, uma luazona enorme pra namorado nenhum botar defeito. Sob 0 luar generoso, 0 cerrado verdejante era um presépio, todo poesia e misticismo.
Mas minha alma estava profundamente amargurada. O encontro daquela tarde, a visão daquele jovem marcado pelo sofrimento, precocemente envelhecido, a crua recordação de um episódio que parecia tao banal ... Tentei dormir. Inútil. Meus olhos percorriam a paisagem enluarada, mas ela nada mais era para mim que 0 pano de fundo de um drama estúpido e trágico.
As aulas tinham começado numa segunda-feira. Escola de periferia, classes heterogêneas, retardatários. Entre eles, uma criança crescida, quase um rapaz.
- Por que você faltou esses dias todos?
-É que nóis mudemo onti, fessora. Nóis veio da fazenda.
Risadinhas da turma.
- Não se diz nóis mudemo", menino! A gente deve dizer: "nós mudamos, tá?
- Tá, fessora!
No recreio, as chacotas dos colegas: "Oi, nóis mudemo!" "Até amanhã, nóis mudemo!" No dia seguinte, a mesma coisa: risadinhas, cochichos, gozações.
-Pai, não vô mais pra escola!
- Oxente! Modi quê? Ouvida a história, 0 pai coçou a cabeça e disse:
- Meu fio, num deixa a escola por uma bobagem dessa! Não liga pras gozações da meninada! Logo eles esquece.
Não esqueceram.
Na quarta-feira, dei pela falta do menino. Ele não apareceu no resto da semana, nem na segunda-feira seguinte. Ai me dei conta de que eu nem sabia 0 nome dele. Procurei no diário de classe e soube que se chamava Lucio -Lucio Rodrigues Barbosa. Achei 0 endereço. Longe, um dos últimos casebres do bairro. Fui lá, uma tarde. 0 rapazola tinha partido no dia anterior para a casa de um tio, no sul do Pará.
- É, professora, meu fio não aguentou as gozações da meninada. Eu tentei fazê ele continua, mas não teve jeito. Ele tava chateado demais. Bosta de vida! Eu devia di té ficado na fazenda côa famia. Na cidade nóis nao tem veis. Nóis fala tudo errado.
Inexperiente, confusa, sem saber 0 que dizer, engoli em seco e me despedi.
O episódio ocorrera há dezessete anos e tinha caído em total esquecimento, ao menos de minha parte.
Uma tarde, num povoado à beira da Belém-Brasília, eu ia pegar 0 ônibus, quando alguém me chamou. Olhei e vi, acenando para mim, um rapaz pobremente vestido, magro, com aparência doentia.
- O que é, moço?
- A senhora nao se lernbra de mim, fessora?
Olhei para ele, dei tratos à bola. Reconstituí num momento meus longos anos de
sacerdócio, digo, de magistério. Tudo escuro.
- Não me lembro não, moço. Você me conhece? De onde? Foi meu aluno? Como se chama?
Para tantas perguntas, uma resposta lacônica:
- Eu sou "Nóis mudemo", lembra?
Comecei a tremer.
- Sim, moço . Agora lembro. Como era mesmo seu nome?
- Lucio -Lucio Rodrigues Barbosa.
- O que aconteceu com você?
- O que aconteceu? Ah! fessora! É mais fácil dizê 0 que não aconteceu. Comi 0 pão que 0 diabo amasso. E êta diabo bom de padaria! Fui garimpeiro, fui bóia-fria, um "gato" me arrecadou e levou num caminhão pruma fazenda no meio da mata. Lá trabaiei como escravo, passei fome, fui baleado quando consegui fugi. Peguei tudo quanta e doença. Até na cadeia já fui pará. Nóis ignorante às veis fais coisa sem querê fazé. A escola fais uma farta danada. Eu não devia de té saído daquele jeito, fessora, mas não aguentei as gozação da turma. Eu vi logo que nunca ia consegui fala direito. Ainda hoje não sei.
- Meu Deus!
Aquela revelação me virou pelo avesso. Foi demais para mim. Descontrolada, comecei a soluçar convulsivamente. Como eu podia ter sido tão burra e má? E abracei 0 rapaz, 0 que restava do rapaz, que me olhava atarantado.
O ônibus buzinou com insistência. O rapaz afastou-me de mim suavemente.
- Chora não, fessora! A senhora não tem curpa.
- Como? Eu não tenho culpa? Deus do céu!
Entrei no ônibus apinhado. Cem olhos eram cem f1echas vingadoras apontadas
para mim. O ônibus partiu. Pensei na minha sala de aula. Eu era uma assassina a caminho da guilhotina.
Hoje tenho raiva da gramática. Eu mudo, tu mudas, ele muda, nós mudamos, mudamos, mudaamoos, mudaaamooos... Superusada, mal usada, abusada, ela e uma guilhotina dentro da escola. A gramática faz gato e sapato da língua materna -a língua que a criança aprendeu com seus pais, irmãos e colegas -e se toma 0 terror dos alunos. Em vez de estimular e fazer crescer, comunicando, ela reprime e oprime, cobrando centenas de regrinhas estúpidas para aquela idade.
E os Lucios da vida, os milhares de Lucios da periferia e do interior, barrados nas salas de aula: "Não e assim que se diz, menino!" Como se 0 professor quisesse dizer: "Você está errado! Os seus pais estão errados! Seus irmãos e amigos e vizinhos estão errados! A certa sou eu! Imite-me! Copie-me! Fale como eu! Você não seja você! Renegue suas raizes! Diminua-se! Desfigure-se! Fique no seu lugar! Seja uma sombra! E siga desarmado pelo matadouro da vida..."

Linda mensagem aos pais!

O nó do afeto
Em uma reunião de Pais, numa Escola da Periferia, a Diretora ressaltava o apoio que os pais devem dar aos filhos. Pedia-Ihes, também, que se fizessem presentes o máximo de tempo possível.

Ela entendia que, embora a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhasse fora, deveriam achar um tempinho para se dedicar a entender as crianças.
Mas a diretora ficou muito surpresa quando um pai se levantou a explicou, com seu jeito humilde, que ele não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo durante a semana.
Quando ele saía para trabalhar, era muito cedo e o filho ainda estava dormindo. Quando ele voltava do serviço era muito tarde e o garoto não estava mais acordado.
Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para prover o sustento da família. Mas ele contou, também, que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho a que tentava se redimir indo beijá?lo todas as noites quando chegava em casa.
E, para que o filho soubesse da sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria.
Isso acontecia, religiosamente, todas as noites quando ia beijá-lo. Quando o filho acordava e via o nó, sabia, através dele, que o pai tinha estado ali e o havia beijado. O nó era o meio de comunicação entre eles.
A diretora ficou emocionada com aquela história singela e emocionante.
E ficou surpresa quando constatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da escola.
O fato nos faz refletir sobre as muitas maneiras de um pai ou uma mãe se fazerem presentes, de se comunicarem com o filho.
Aquele pai encontrou a sua, simples, mas eficiente. E o mais Importante é que o filho percebia, através do nó afetivo, o que o pai estava lhe dizendo.
Por vezes, nos importamos tanto com a forma de dizer as coisas e esquecemos o principal, que é a comunicação através do sentimento. Simples gestos como um beijo a um nó na ponta do lençol, valiam, para aquele filho, muito mais que presentes ou desculpas vazias.
É válido que nos preocupemos com nossos filhos, mas é importante que eles saibam, que eles sintam isso. Para que haja a comunicação, é preciso que os filhos "ouçam" a linguagem do nosso coração, pois em matéria de afeto, os sentimentos sempre falam mais alto que as palavras.
É por essa razão que um beijo, revestido do mais puro afeto, cura a dor de cabeça, o arranhão no joelho, o ciúme do bebê que roubou o colo, o medo do escuro. A criança pode não entender o significado de muitas palavras, mas sabe registrar um gesto de amor. Mesmo que esse gesto seja apenas um nó. Um nó cheio de afeto e carinho.

E você... já deu algum nó no lençol de seu filho, hoje?

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Aprendendo a criar Blog

Hoje irei aprender a criar uma página web com meu novo Blog.

O bonito me encanta, mas o sincero... Ah! Esse me fascina.


Não olhe a tristeza do homem destruindo uma floresta, olhe sim a beleza de uma flor brotando... Não sinta a chuva ácida queimar as coisas, sinta o frescor de uma chuva após um dia quente Não imagine a poluição dos mares e nas praias, mas imagine o nado de um golfinho numa água cristalina Não escute o barulho de uma máquina barulhenta, escute sim o canto dos pássaros em uma floresta... Não fique triste com um amor que te deixou, mas fique alegre com os com os amores que ainda estão por vir... Não chore por uma morte de uma pessoa querida, de gargalhadas por uma vida nascida... Muitas pessoas só se lembram das coisas ruins do mundo, das tristezas que o mundo oferece; Temos que lembrar que o mundo não é perfeito, mas que existem coisas perfeitas nele. Existem coisas maravilhosas neste mundo, aproveite sua vida observando as coisas lindas deste mundo, pois a vida é curta e depois da morte, ninguém sabe o que esta por vir; Talvez um lugar melhor que este, ótimo, esperamos que sim, mas também pode ser um lugar pior, ou que não seja nada. Veja a felicidade nas coisas simples pois a felicidade é simples, não tente complicar uma coisa simples, pois a simplicidade é o caminho para a FELICIDADE.
Estou passando por um momento na minha vida que nem eu sei dizer...Família,trabalho,estudos. Aiii que vontade de sumir!!!!Mas sei que Deus está no controle e é ele quem vai me guiar.
Costumo dizer que na vida "Tudo é como MÁGICA"